Quando eu era miuda e vivia numa pacata vila ribatejana, ia muitas vezes sózinha, para o alto de um cabeço (monte), que havia perto de minha casa e de onde se avistava o rio e toda a leziria.
Levava debaixo do braço, papel, aguarelas e pincéis e aí passava toda a tarde a pintar.
Entretanto cresci, a vida tomou outro rumo, e "arrumei" os pinceis.
Foi bom quando passados todos estes anos, voltei a pegar neles.
A sensação continua a mesma:
Levava debaixo do braço, papel, aguarelas e pincéis e aí passava toda a tarde a pintar.
Entretanto cresci, a vida tomou outro rumo, e "arrumei" os pinceis.
Foi bom quando passados todos estes anos, voltei a pegar neles.
A sensação continua a mesma:
Uma enorme PAZ.
5 comentários:
uaiiiii, mas que lindo. Agora vou ler o texto.
Pois é, agente ás vezes nem sabemos bem o que se esconde cá por dentro.
e a vida tem destas surpresas....
como fotografa sempre a achei de uma grande sensibilidade, agora descubro-a como uma "interessante" aguarelista e com uma escrita enternecedora...!
não sabia que também pintavas.
que bonito Manuela... :)
beijinhos
Olá Manuela, muitos PARABÉNS!!!!! Sempre gostei muito de conversar consigo, e agora ... Descubro mais estes dois talentos! Um grande beijinho e continue assim!!!!
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