quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O Desabrochar das flores



Que mil flores desabrochem. Que mil flores
(outras nenhumas) onde amores fenecem
que mil flores floresçam onde só dores
florescem.


Que mil flores desabrochem. Que mil espadas
(outras nenhumas não)
onde mil flores com espadas são cortadas
que mil espadas floresçam em cada mão.


Que mil espadas floresçam
onde só penas são.
Antes que amores feneçam
que mil flores desabrochem. E outras nenhumas não.

"Manuel Alegre"

8 comentários:

ematejoca disse...

Que encanto de fotografia!
A flor desabrocha e o meu coracao enche-se de alegria com tanta beleza.
És fotografa de profissao? As tuas fotografias, Manuela, sao boas de mais para uma amadora.
Saudacoes de Düsseldorf!

jo ra tone disse...

Então esperamos que aconteça!
Lembrei-me à partida do cravo vermelho, no cano da G3 no vinte cinco d'Abril.
Bjo

Glo disse...

Siempre bellas imágenes. Siempre bellos poemas.

OUTONO disse...

Entre a flor e o seu desabrochar, um canto Alegre, ondulante de recados.

Boa edição.

Beijinho.

ematejoca disse...

Veja por favor o blogue "ematejoca azul".
As suas fotografias sao excelentes.

Às vezes trato-a por tu, outras vezes nao. Resolva a Manuela como vai ser o nosso tratamento futuro.

Saudacoes de Düsseldorf!

Nómada planetario disse...

Un poema en plena armonía con las flores desabrochadas que llamáis en vuestra lengua.
Saludos.

alexandrecastro disse...

fico sempre a balançar entre a escrita e a imagem...! bj

Uma estrela errante disse...

Olá,

passear no teu cantinho é alimentar a alma... cores e poesia.

Beijo

Isa