segunda-feira, 4 de maio de 2009
Ausência
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
"Carlos Drummond de Andrade"
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6 comentários:
Bello poema.
Teu ! A tua Mão, na escolha do poema e da imagem!
Abraço
________ JRMARTO
Bem,
Neste caso a ausência está bem presente lá ao fundo
Acredita.
A senhora não está só.
Beijinho
Bom fim de semana
fantasticas estas fotograias, aliás como sempre
Um abraço
Olá tens um selo no meu blog
Adoro o Teu blog :P
É bom ler os bons poetas.
Obrigado.
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