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O sol ensina o único caminhoa voz da memória irrompe lodosaainda não partimos e já tudo esquecemoscaminhamos envoltos num alvéolo de ouro fosforescenteos corpos diluem-se na delicada pele das pedras
falamos rios deste regresso e pelas margens ressoampassosos poços onde nos debruçamos aproximam-se
perigosamente
da ausência e da sede procuramos os rostos na águaconseguimos não esquecer a fome que nos isoloude oásis em oásis
hojeé o sangue branco das cobras que perpetua o lugaro peso de súbitas cassiopeias nos olhosquando o veludo da noite vem roer a pouco e poucoa planície
caminhamos aindasabemos que deixou de haver tempo para nos olharmosa fuga só é possível dentro dos fragmentados corpose um dia......quem sabe?
chegaremos
"Al Berto"
7 comentários:
... belíssimo poema de Al berto !
Um prazer lê-lo.
Abraço!
____________ cordialmente
JRMarto
Esta poesía ayuda a seguir adelante. Oculta en su coraza, nos ayuda con lo inefable. Gracias por compartirla, Manuela.
Muito bonito
o poema.
Beijo
Estupenda foto con gran fuerza de verticalidad.
Saludos a proa del blog.
O mar...esse gigante de sonhos!
Beijinho.
o mar... o nosso
Um abraço
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